O que determina a importância do sexo no relacionamento? Entenda quais são os benefícios do sexo e o que fazer se a sua libido estiver em baixa.
Neste texto:
- 17 Benefícios do sexo para a saúde
- Benefícios do sexo para o relacionamento
- Fatores que diminuem o desejo sexual
- Como aumentar a libido
- Curiosidade: 22 alimentos considerados afrodisíacos
- 4 ótimos Ted Talks sobre sexo e relacionamentos
Será que a importância do sexo no relacionamento é superestimada?
É possível manter um relacionamento feliz e saudável sem sexo?
As respostas a essas perguntas não dependem exatamente da frequência das relações sexuais.
Mas sim do que elas representam em termos de intimidade, afeto e bem-estar.
Diversas pesquisas sobre a importância da relação sexual para o relacionamento atestam esse argumento.
Não se trata, portanto, de ver o sexo como aquilo que decide a felicidade do casal.
Seu papel não é sustentar um relacionamento — e sim favorecê-lo.
Então, melhor do que apresentar dados sobre quantidade de relações sexuais considerada “ideal”, será mais útil falarmos dos benefícios do sexo.
Afinal, se soubermos em quais aspectos o sexo interfere, ficará mais clara sua relevância para a saúde do relacionamento.
- Conteúdo relacionado: Qual a diferença entre amor e paixão?
17 Benefícios do sexo para a saúde
Que tal pensar a importância do sexo no relacionamento considerando seus efeitos para a saúde?
Confira algumas de suas ações:
- melhora o sistema imunológico;
- diminui o risco de doenças cardiovasculares;
- aumenta a libido (sim, fazer sexo aumenta o desejo sexual — levando à maior frequência da prática);
- promove alívio do estresse (uma vez que reduz os níveis de cortisol);
- contribui para a qualidade do sono;
- melhora as funções cognitivas e a memória;
- previne o câncer de próstata;
- favorece o controle da bexiga (para mulheres);
- confere períodos menstruais mais leves e cólicas menos dolorosas;
- reduz a pressão arterial;
- produz efeito equivalente a atividades físicas moderadas;
- atenua dores (como enxaqueca e dores nas costas);
- fortalece os músculos;
- deixa a pele mais bonita;
- diminui a irritabilidade, ansiedade e depressão (pois aumenta os níveis de serotonina — hormônio associado ao bom humor);
- melhora a autoestima;
- aumenta a fertilidade masculina.
A partir dessa lista você vê que não é à toa que se afirma que “sexo é saúde”. Não se trata de força de expressão e sim de uma constatação, amparada por inúmeros estudos científicos.
Benefícios do sexo no relacionamento
Além dos tantos benefícios para a saúde individual, a importância da atividade sexual no relacionamento também é evidente no caráter interpessoal.
Uma vez que pressupõe uma forma de contato muito agradável e prazer compartilhado, o sexo fortalece a conexão emocional, o vínculo afetivo e a cumplicidade do casal — o que justifica os índices de divórcio mais baixos nos casamentos com relações sexuais frequentes.
No entanto, a atividade sexual não deve ser encarada como único meio de conquistar tal intimidade.
Desejo e afeto também se expressam de outras formas!
Beijos, abraços e andar de mãos dadas — por exemplo — são formas de contato físico que promovem muito prazer. Inclusive sob o ponto de vista fisiológico, já que liberam ocitocina (o “hormônio do amor”).
Dedicar tempo ao convívio a dois, compartilhando experiências e conversas significativas, são outros aspectos importantes no fortalecimento da intimidade.
Sexo, nesse contexto — entre pessoas que se gostam de também de outras formas — só faz bem aos envolvidos!
E a tendência é que, mesmo dias depois, os efeitos hormonais do sexo estejam ativos.
Maior sensação de relaxamento, calma, bom humor… Pessoas nesse estado de bem-estar costumam estar mais felizes, certo?
Fazendo as contas, dá para entender porque sexo é tão bem-vindo no relacionamento.
Afinal, pessoas felizes convivem muito melhor.
Quais fatores podem ser responsáveis por diminuir o desejo sexual?
Será que a falta de interesse por sexo significa, necessariamente, um indício de que o relacionamento está fragilizado?
A resposta é um retumbante não.
Até porque casamentos em ruína podem ter boa quantidade de sexo — enquanto outros, onde há amor, respeito e real conexão, ocorre a falta.
Então, se o sexo não é parâmetro para medir os sentimentos de afeição, como podemos interpretar a baixa libido?
É possível que a queda no desejo sexual seja ocasionada por:
- efeitos colaterais de certos medicamentos (antidepressivos, pílulas anticoncepcionais, anti-hipertensivos, anti-histamínicos e diuréticos, por exemplo);
- desequilíbrio na produção hormonal da tireoide;
- insônia (ou quantidade e qualidade de sono insatisfatória);
- menopausa;
- doenças crônicas (como diabetes tipo 2, obesidade, hipertensão e colesterol alto);
- depressão;
- disfunção erétil;
- sedentarismo — e, por outro lado, também o excesso de exercícios físicos;
- baixos níveis de testosterona;
- deficiência de vitaminas A e D no organismo;
- frequente ingestão de bebidas alcoólicas;
- estresse elevado (que também é experimentado por quem sofre com a síndrome de burnout);
- baixa autoestima;
- trauma emocional;
- cansaço.
Considerando a importância da relação sexual no casamento — assim como para o bem-estar individual — é interessante investir na mudança de hábitos para resgatar a libido!
Se suspeitar que a queda no desejo se deve à alguma condição de saúde, converse com seu médico para realizar exames e verificar seus níveis hormonais.
Caso o problema esteja na medicação da qual faz uso, relate o problema para o profissional de saúde que a prescreveu e verifique se não existem psicofármacos alternativos.
E se a causa parecer mais simples de gerenciar? Cansaço, por exemplo.
Tente lidar com o problema fazendo coisas que você sabe que te fazem bem. Tire um tempo para uma caminhada. Inclua frutas na alimentação. Mude o horário de ir para a cama.
Ou seja, cuide-se primeiro.
Se o incômodo vir de muito tempo, é possível que você precise de ajuda para lidar com ele.
Faça uma pesquisa. Busque dicas. Experimente terapia.
Enfim, invista em sua qualidade de vida. Sua libido e seu relacionamento são consequências do seu bem-estar.
- Leia também: O que é saúde mental
Como aumentar a libido?
Se a queda no desejo sexual deve-se a condições clínicas — como as mencionadas no tópico anterior — apenas o tratamento médico e psicológico pode trazer resultados efetivos.
Contudo, ainda que você precise da ajuda de profissionais de saúde para recuperar sua qualidade de vida, é sempre possível adotar certos comportamentos, que adicionam benefícios ao seu bem-estar.
Logo, independente da necessidade de terapias ou medicamentos, procure incluir estas ações em sua rotina:
- faça caminhadas, yoga ou outra atividade física, regularmente;
- revise sua agenda e crie oportunidades para você e seu parceiro desfrutarem de ocasiões especiais juntos (resgate o romantismo do início do relacionamento!);
- busque técnicas de relaxamento — para aliviar o estresse, que compromete a libido;
- utilize a alimentação como aliada — existem alimentos considerados afrodisíacos (veja uma lista no próximo tópico deste texto), mas um simples dieta saudável (com muitas frutas e vegetais e pouca gordura) já surte um ótimo efeito;
- reavalie a distribuição de tarefas domésticas — se um dos parceiros estiver sobrecarregado, é normal que se sinta mais cansado e indisposto ao sexo;
- concentre-se nas preliminares;
- invista no aprimoramento de sua autoconfiança e autoestima;
- evite ou reduza o consumo de álcool e cigarros;
- capriche na boa higiene do sono;
- converse mais com seu parceiro (sobre suas preferências ou eventuais desconfortos durante o sexo, mas também sobre qualquer outro assunto!) — afinal, é assim que a intimidade se fortalece.
Acima de tudo, saiba que definir a importância da relação sexual no casamento depende de como o casal encara essa necessidade.
Se ambos estão satisfeitos e entendem que o desejo recíproco se mostra em diferentes ocasiões, não há motivo para comparar sua periodicidade de sexo com a de outros casais.
Apenas não transformem o assunto em tabu!
Sejam francos — consigo mesmos e com o parceiro —, procurando soluções para incrementar a libido, se acreditarem que mais sexo os deixará mais próximos e felizes.
Curiosidade: 22 alimentos considerados afrodisíacos
Alimentos afrodisíacos podem temperar suas intenções. Mas é lógico que não devem ser encarados como protagonistas do desejo sexual!
É provável que o efeito psicológico, quando os parceiros decidem apostar na brincadeira de experimentar afrodisíacos, seja o ingrediente de maior eficácia.
Sabendo disso, veja 22 opções de alimentos para estimular a libido:
- pimenta;
- mel;
- trufas;
- canela;
- aspargos;
- figos;
- ostras;
- chocolate;
- banana;
- manjericão;
- melancia;
- gengibre;
- alho;
- romã;
- morango;
- aipo;
- amêndoas;
- rúcula;
- alcachofra;
- sementes de abóbora;
- açafrão;
- baunilha.
4 ótimos Ted Talks sobre sexo e relacionamentos
- O segredo do desejo em um relacionamento de longo prazo, por Esther Perel (psicoterapeuta).
- Como os casais podem manter uma conexão sexual forte ao longo da vida?, por Emily Nagoski (educadora sexual).
- A verdade descomplicada sobre a sexualidade das mulheres, por Sarah Barmak (jornalista).
- A Ciência do Sexo, por Pere Estupinyá (bioquímico).
Leia também: Brigas conjugais: 5 principais causas — e como evitá-las
Luana Nodari
Psicóloga na Vila Mariana
Atende adolescentes e adultos,
através da Terapia Cognitivo-Comportamental
CRP: 06/112356
Este post tem 4 comentários
Parabéns 👏 pelo conteúdo 👏 Amei e vou aplicar em minha vida íntima. Verdadeiramente vi.q estou precisando melhorar e muito.
Olá!
Obrigada por compartilhar sua opinião sobre o texto!
Fico feliz que tenha gostado…
Espero te reencontrar em outras leituras, aqui no blog!
gostei dos beneficios